Miguel respira por aparelhos e toma sete medicamentos por dia. (Fotos: Flávia Barros – Banda B)
O bebê Miguel Kruger, de um ano e 10 meses,
ainda pode ser pequeno, mas é muito mais forte do que imagina: desde
que nasceu, ele enfrenta uma doença raríssima conhecida como Síndrome de Wolf-Hirschhorn.
O distúrbio genético, que afeta o cromossomo 4, causa uma série de
problemas para a saúde, desde deficiências mentais e do crescimento até
disfunções cardíacas e convulsões.
Como consequência da síndrome, Miguel respira por
meio da traqueostomia, uma intervenção cirúrgica que consiste na
abertura de um pequeno buraco na traqueia e a colocação de uma espécie
de ‘cano’ para a passagem do ar.
Diante das dificuldades, a família, moradora do
bairro Barreirinha, em Curitiba, decidiu criar uma vaquinha para comprar
novos aparelhos que melhorem a qualidade de vida dele. “Nós
necessitamos agora de um oxímetro, equipamento que diz a quantidade
exata de oxigênio que o Miguel precisa, e também de uma tomada portátil.
Desse modo, nós poderemos usar o aspirador em qualquer lugar, como no
carro, por exemplo, para que ele possa sair de casa”, explicou Anita
Cristina, de 25 anos, mãe do bebê.
A jovem deixou tudo de lado para cuidar do pequeno.
Nesta segunda-feira (17), ela teve que levar o menino para a residência
da irmã, em Colombo, na região metropolitana, porque ficou sem luz em
casa. “Não tem como ficar sem energia, por causa de todos os aparelhos,
então eu corri para cá. Eu soube do diagnóstico quando o Miguel tinha
cinco meses e, desde então, eu cuido dele 24 horas por dia, todos os
dias”, completou.
Além do dinheiro para os aparelhos, a mãe pede ajuda
com os medicamentos – ele toma sete no total – e também com fraldas
tamanho XG. Qualquer quantia de dinheiro pode ser doada por meio da
campanha “Ajude o Miguel”. Os telefones da família são os (41) 9712-7231 e (41) 9820-3143.
Portal Banda B..
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